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Mostrando postagens de 2014

Logo mais as BOMBAS e SENSORES cuidarão de tudo!

O ano de 2014 foi um ano de grandes novidades tecnológicas em diabetes . E mesmo com o fim do ano se aproximando, mais lançamentos vão sendo anunciados ! Se no primeiro semestre parecia que muita novidade já estava surgindo, foi no segundo que sonhos se tornaram realidade! http://us6.campaign-archive2.com/?u=0c17efa329&id=a60fc2063c&e=ca0fcd2b5d Vamos começar discutindo o que acaba de ser anunciado! Trata-se de um novo Sistema Bomba + Sensor da Medtronic, com funções muito interessantes e que o aproximam cada vez mais do sonhado pâncreas artificial. Aparentemente começará a ser comercializado na Austrália, com o seguinte nome: MiniMed® 640G System. Vejamos os diferenciais desse equipamento: Na MiniMed® 640G a insulina é suspensa quando a tendência de queda de glicose levará o usuário a uma hipoglicemia (enquanto na Medtronic Veo a insulina é suspensa apenas quando a glicose atinge um valor previamente programado). Assim, ao invés de evitar apenas que a hipoglicemia

Genes relógio na prevenção e no controle do diabetes

Os primeiros registros de observação de ritmos em organismos vivos e em humanos datam da Grécia antiga (Rotenberg et al., 2003). Hoje, entende-se também que, se por um lado existe uma variabilidade interindividual a ser respeitada, o desalinhamento entre os ritmos endógenos e os ciclos ambientais pode levar ao desenvolvimento de anormalidades metabólicas . Mais recentemente, foram identificados genes que regulam em escala molecular os ritmos biológicos.Estes são sensíveis e sincronizáveis aos ciclos ambientais (claro/escuro, por exemplo). Como resultado, influenciam a transcrição de outros genes que preparam o organismo (antecipam) para comportamentos diversos (sono, despertar, alimentação, locomoção, entre outros). www.diabetes.org.br/diabetes-em-debate/genes-relogio-na-prevencao-e-no-controle-do-diabetes Em artigo por Kurose e colaboradores (2014), foi feita uma interessante revisão da literatura associando ritmicidade endógena e metabolismo. Entre os dados primordiais apr

Contagem de Carboidratos e Uso de Bomba de Insulina na Escola, saiba como o Arthur faz

Abaixo a entrevista que fizemos com a Sra. Aureloyse Moreira Maximo Silva , mãe do Arthur (com quase 9 anos de idade). Destaca-se na história dessa família a forma como se organizaram para fazer contagem de carboidratos e usar a bomba de insulina com tranquilidade e parceria da escola . Com isso, têm obtido muito bons resultados, mantendo o controle glicêmico desejado , sem que atrapalhe a rotina do aluno. Vejamos como fazem... Mark Barone  com  Aureloyse Maximo e Arthur 1. Quais dificuldades você encontrou na escola quando o Arthur foi diagnosticado? A maior dificuldade foi sentir segurança de que ele estaria bem longe de mim. Minha vontade era nem deixá-lo ir à escola .  Quando o Arthur foi diagnosticado a equipe da escola se colocou à disposição para ajudar em tudo, só que, na pratica, não foi bem assim, pois as informações que tinham eram sobre diabetes tipo 2. Eles não entendiam, por exemplo, porque eu pedia para medir a glicemia. Expliquei sobre os riscos

Pâncreas Biônico é Tema da Conferência Anual da Boston University 2014

Assista abaixo à Conferência Anual da Boston University que selecionou como conferencista do ano o Prof. Dr. Edward Damiano, responsável pelo desenvolvimento do PÂNCREAS BIÔNICO . www.bu.edu/bme/2013/01/28/outpatient-studies-to-test-viability-of-bionic-pancreas/ Algumas informações interessantes, entre muitas outras, como os detalhes sobre o equipamento, presentes no vídeo abaixo: O que o motivou a desenvolver o projeto é o fato de seu filho ter diabetes tipo 1 , desde os 11 meses de idade; Quem toma as decisões para controlar a glicemia não é o usuário do pâncreas artificial , mas o próprio programa (algoritmo), instalado em um Iphone (que " acerta muito mais nas decisões que a pessoa com diabetes "); O pâncreas artificial, apesar de não ser a cura, protegerá seus usuários de complicações agudas (hipoglicemias, hipoglicemias severas, hiperglicemias e cetoacidose); E protegerá de complicações crônicas (retinopatia, cegueira, neuropatia, nefropatia, etc.), já

DORMIR, ESTRATÉGIA PARA MELHORAR A GLICEMIA E PREVENIR COMPLICAÇÕES

A relação entre o diabetes tipo 2 e distúrbios do sono  já está bem estabelecida, como é o caso da apneia obstrutiva (paradas respiratórias devido à interrupção física na passagem de ar para os pulmões). Além disso, a qualidade do sono deteriorada e a redução crônica na duração do sono noturno têm sido apontadas como fatores de risco para o desenvolvimento de obesidade, hipertensão e diabetes tipo 2 . Os motivos parecem muitos e entre eles estão: maior oportunidade para se alimentar excessivamente enquanto acordado, alteração no perfil e nos níveis de hormônios responsáveis pelo apetite e pela saciedade (destacam-se a grelina e a leptina), e ativação de mecanismos de estresse, como o sistema nervoso simpático e a liberação de hormônios hiperglicemiantes em quantidade e horário inesperados. www.sbsono.com.br/semana_do_sono Apesar de poucos grupos de pesquisa terem se debruçado sobre a questão do sono em diabetes tipo 1 (DM1), os achados dos últimos anos chamam a atenção. Vere

DIA MUNDIAL do DIABETES - 14/11

  Apoie esta  petição  para distribuição de insulinas mais modernas para melhor tratamento de CRIANÇAS e ADOLESCENTES com DIABETES no BRASIL: http://goo.gl/5G2vOE Fontes: www.worddiabetesday.org www.diamundialdodiabetes.org.br

No caso do DIABETES, o MEDO MOTIVA?

http://pensador.uol.com.br/frase/OTkx/ Quando as pessoas são diagnosticadas com diabetes surgem preocupações em relação ao futuro. Além de desconhecido até então, o diabetes é associado a diversos mitos e histórias de complicações. Contudo, será que usar essas histórias de complicações resultantes do diabetes, especialmente inadequadamente controlado, é motivador? Foi o que  Christel Aprigliano abordou em seu texto .  Vejamos abaixo! São frequentes os pedidos de ajuda de pais e esposas para conseguir ajudar os familiares que não controlam seu diabetes da maneira adequada. Isso os machuca muito! Não raras oportunidades, vemos sugestões em fóruns na internet, como:  “Leve-o a um hospital, e mostre amputadas. Diga a ele que é isso que vai acontecer se não se cuidar!” “Leve-o a um centro de diálise, e force-o a falar com as pessoas que passam por diálise. Ele vai descobrir o que acontece se não controlar a glicemia!” “Mostre-o fotos de feridas que não cicatrizam, e e

Crianças e Adolescentes com Diabetes, o que é fundamental?

Trata-se de um tema de grande interesse para pais e para as próprias crianças e adolescentes com diabetes . Os vídeos foram produzidos por Jovens Líderes em Diabetes formados no Treinamento que acontece na ADJ desde 2009 . Vejamos , então, o que é fundamental para o sucesso no controle do diabetes de crianças e adolescentes!  No primeiro vídeo a rotina de uma criança/adolescente que assume com maturidade seus cuidados é retratada. (as gravações foram feitas no  Acampamento ADJ-UNIFESP-NR, que está com inscrições abertas ) Neste segundo vídeo, informações práticas sobre como ter o máximo de benefícios de forma segura com as atividades físicas são disponibilizadas. No terceiro vídeo, além de informações sobre a disfunção , a autora compartilha a sensação de ter diabetes . Neste último vídeo da presente seleção, o autor compartilha informações importantes para se identificar diferentes tipos de diabetes e seus tratamentos.  Parabéns aos Jovens

ESPERANÇA: Ilhotas Produtoras de Insulina ENCAPSULADAS são usada nos EUA

A notícia divulgada nesta semana traz grande esperança a milhões de pessoas com diabetes tipo 1. Há décadas se tem planejado fazer transplantes de ilhotas pancreáticas (onde estão as células produtoras de insulin) encapsuladas . O adjetivo encapsuladas aparece em destaque porque, dessa forma, não é necessário o uso de medicação anti-rejeição (sempre usada para toda a vida após transplantes tradicionais). O transplante de ilhotas não encapsuladas já foi feito em muitos pacientes por todo o mundo, inclusive no Brasil, desde 2002. Contudo, mesmo com o uso dos medicamentos anti-rejeição (imunossupressores), esses pacientes voltam a precisar se aplicar insulina em pouco tempo. www.revistabrasileiros.com.br/2013/08/esperanca-para-o-diabetes/#.VFI9_Y10zIV Além disso, os procedimentos usados até então tinham diversas limitações, como: o processo de isolamento das ilhotas do pâncreas é longo, custoso e extremamente delicado; para receber ilhotas suficientes, o paciente precisa receb

DEPRESSÃO, comum e PERIGOSA em pessoas com DIABETES?

Pesquisadores há muito já tinham o conhecimento de que existe uma importante associação entre diabetes e depressão . Agora, em novas pesquisas foi evidenciado que sintomas de depressão em pessoas com Diabetes Tipo 2 podem ser significativamente reduzidos através de intervenções relacionadas à “angustia do Diabetes”. Isso sugere que, o que até então era categorizado como depressão, na verdade pode ser uma reação ao fato de se ter de conviver com uma disfunção complexa e estressante, e muitas vezes difícil de ser controlada. http://jdrf.org/research/treat/ “Pelo fato de depressão ser medida em escalas sintomáticas, e não atreladas a uma causa, em muitos casos esses sintomas podem, na verdade, refletir alguma dificuldade pela qual uma pessoa pode estar passando em relação ao Diabetes , e não um diagnóstico clínico de depressão”, segundo o autor principal, Lawrence Fisher, PhD, ABPP, Professor de Medicina de Família e Comunidade na Universidade do Sul da Califórnia, São Francisc

QUANDO foi DIAGNOSTICADO(A), o que você gostaria de ouvir?

Lembra-se de quando o médico te disse “ você tem diabetes ”, e o que você sentiu ao receber essa notícia?   www.jdrf.org.uk/shop/products/type-1-diabetes-your-new-diagnosis-a5- Sabemos que o momento do diagnóstico é sempre bastante difícil, as pessoas sentem uma perda muito grande ao descobrir que o diabetes não tem cura e exige tratamento e controle contínuos. Muitas pessoas nem sabem o que é diabetes.  Pensando nisso, a revista Diabetes Voice (setembro de 2014) perguntou a pessoas com diabetes tipo 1, tipo 2 e LADA o que elas gostariam que o médico tivesse dito na hora do diagnóstico. Conforme se percebe nos exemplos abaixo, a falta de informação pode não só deixar o diagnóstico mais difícil de lidar, como também complicar a vida das pessoas que o recebem .  www.portaldiabetes.com.br/novidades-artigos/diabetes-artigos/pre-diabetes/ John Morrison, 73 anos, de Connecticut, relata que passou muitos anos com a glicemia alterada, mas o médico não dizia nem fazia na